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Poesia de Gregório de Matos – Questões


1. (UFRGS) Leia abaixo o soneto de Gregório de Matos
Guerra, e Poesia , de Carlos Drummond de
Andrade.

A certa personagem desvanecida
Um soneto começo em vosso gabo:
Contemos esta regra por primeira;
Já lá vão duas, e esta é a terceira,

Já este quartetinho está no cabo,
Na quinta torce agora a porca o rabo;
A sexta vá também d’esta maneira:
Na sétima entro já com grã canseira,

E saio dos quartetos muito brabo.
Agora nos tercetos que direi:
Direi que vós, Senhor, a mim me honrais
Gabando-vos a vós, e eu fico um rei.

N’esta vida um soneto já ditei;
Se d’esta agora escapo, nunca mais:
Louvado seja Deus, que o acabei.

Poesia
Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

Considere as seguintes afirmações sobre os
dois textos.
I – Os dois poemas, embora reflitam sobre o
fazer poético, encaram-no de modo diverso.
II – A criação poética, para Gregório de Matos
Guerra, é árdua, mesmo com a ajuda do
rei e com a inspiração divina.
III- A criação poética, para Drummond, é
árdua, por ser um ato interno que requer
persistência, pois nem sempre a
inspiração gera um poema.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.

2. (UFRGS) Para as questões 2 e 3, leia o trecho do Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, do Padre Antônio Vieira, e o soneto de Gregório de Matos Guerra a seguir.

Sermão pelo bom sucesso das armas de
Portugal contra as de Holanda

Pede razão Jó a Deus, e tem muita razão de a
pedir – responde por ele o mesmo santo que
o arguiu – porque se é condição de Deus usar
de misericórdia, e é grande e não vulgar a
glória que adquire em perdoar pecados, que
razão tem, ou pode dar bastante, de os não
perdoar? O mesmo Jó tinha já declarado a
força deste seu argumento nas palavras
antecedentes, com energia para Deus muito
forte: Peccavi, quid faciam tibi? Como se
dissera: Se eu fiz, Senhor, como homem em
pecar, que razão tendes vós para não fazer
como Deus em me perdoar? Ainda disse e
quis dizer mais: Peccavi, quid faciam tibi?
Pequei, que mais vos posso fazer? E que
fizestes vós, Jó, a Deus em pecar? Não lhe fiz
pouco, porque lhe dei ocasião a me perdoar,
e, perdoando-me, ganhar muita glória. Eu
dever-lhe-ei a ele, como a causa, a graça que
me fizer, e ele dever-me-á a mim, como a
ocasião, a glória que alcançar.

A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido;
Porque, quanto mais tenho delinquido,

Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,

Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino

Vos deu, como afirmais na sacra história,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada:
Cobrai-a, e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

Considere as seguintes afirmações sobre os dois textos.

I – Tanto Padre Vieira quanto Gregório de Matos dirigem-se a Deus mediante a segunda pessoa do
plural (vós, vos): Gregório argumenta que o Senhor está empenhado em perdoá-lo, enquanto
Vieira dirige-se a Deus (E que fizestes vós…) para impedir que Jó seja perdoado.
II – Padre Vieira vale-se das palavras e do exemplo de Jó, figura do Velho Testamento, para
argumentar que o homem abusa da misericórdia divina ao pecar, e que Deus, de acordo com a
ocasião e os argumentos fornecidos por Jó, inclina-se para o castigo no lugar do perdão.
III – Tanto Padre Vieira como Gregório de Matos argumentam sobre a misericórdia e a glória divinas:
assim como Jó, citado por Vieira, declara que Deus lhe deverá a glória por tê-lo perdoado;
Gregório compara-se à ovelha desgarrada que, se não for recuperada, pode pôr a perder a
glória de Deus.

Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas III.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.

3. (UFRGS) Assinale a alternativa correta a respeito dos
textos.
(A) Os autores, ao remeterem aos exemplos
bíblicos de Jó e da ovelha perdida,
elogiam a autoridade divina capaz de
perdoar os pecados, mesmo que à custa
de sua glória e de seu discernimento.
(B) Jó, de acordo com Vieira, argumenta que
há tanta glória em perdoar como em não
perdoar, enquanto, para Gregório, o
perdão concedido ao pecador renitente é
a prova da glória de Deus.
(C) Os autores, ao remeterem aos exemplos
bíblicos de Jó e da ovelha perdida, inibem
a autoridade divina que se vê
constrangida a aceitar os argumentos de
dois pecadores.
(D) Jó, de acordo com Vieira, considera que a
ocasião e a sorte impediram que a graça
divina se manifestasse, enquanto para
Gregório a graça divina não sofre
restrições.
(E) Os autores, ao remeterem aos exemplos
bíblicos de Jó e da ovelha perdida,
reforçam seus argumentos a favor do
perdão como garantia da glória divina.

4. (UFRGS) Leia o poema abaixo, de Gregório de Matos Guerra.
Retrato / Dona Ângela

Anjo no nome, Angélica na cara
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor e Anjo florente
Em quem, senão em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda
Posto que os anjos nunca dão pesares
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

Considere as seguintes afirmações sobre o poema.
I – O poeta explora o paralelo entre Anjo e Angélica e revela a condição perecível e doméstica da flor, permitindo que se perceba a uniformização pretendida pelo barroco, a qual estabelece regras poéticas rígidas.
II – A mulher Anjo Luzente, no poema, encarna tanto o anjo protetor que livra “de diabólicos azares”, quanto a criatura feminina tentadora que provoca a imaginação e a sensualidade.
III – A associação e o contraste da flor, que seria cortada do verde pé, com o Anjo luzente a ser idolatrado, indica o diálogo do poeta (vós) com o anjo enviado dos céus para proteger os altares de sua esposa.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e II.
(D) Apenas I e III.
(E) I, II e III.

5. Qual das afirmações não se aplica a Gregório de Matos?
A – Foi apelidado de O Boca do Inferno.
B – Nasceu em Salvador, Bahia.
C – Desenvolveu poesia lírica, religiosa e satírica.
D – Faleceu no Alentejo, em Portugal.
E – Foi poeta do barroco brasileiro.

6. (UFRGS) Leia o soneto abaixo, À Cidade da Bahia, de Gregório de Matos.
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mim abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente

Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh! se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!

Brichote: designação pejorativa para os estrangeiros.

Assinale a alternativa correta em relação a esse soneto.

(A) Pelo forma de soneto e pelo tom satírico, o poema À Cidade da Bahia antecipada o
parnasianismo na poesia brasileira.
(B) Gregório optou, no seu poema, pelo tom satírico para melhor expressar sua crítica ao
poder do clero.
(C) A Bahia é representada através de sua tristeza e antiguidade, enquanto o estrangeiro
colonizador é valorizado por suas negociatas e seu vestuário.
(D)O poema não dá referências sobre os meios de produção da época, limitando-se a
expressar a tristeza do poema pelo seu empobrecimento.
(E) O poema constrói, através de imagens elaboradas, uma crítica à exploração econômica
que sofreu a Bahia no período colonial.

= = = = = = = = = = = = = =
Questões do Vestibular da Unesp-2018:

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”,
do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder às
questões de 07 a 12.

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)

7. (Unesp)O soneto de Gregório de Matos aproxima-se tematicamente
da citação:
(A) “Nada é duradouro como a mudança.” (Ludwig Börne,
1786-1837)
(B) “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas
coisas permaneçam ocultas.” (Sófocles, 496-406 a.C.)
(C) “Nada é mais forte que o hábito.” (Ovídio, 43 a.C.-17
d.C.)
(D) “A estrada do excesso conduz ao palácio da sabedoria.”
(William Blake, 1757-1827)
(E) “Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a
essência.” (Friedrich Schiller, 1759-1805)

8. (Unesp)A exemplo do verso “A firmeza somente na inconstância.”
(4a estrofe), verifica-se a quebra da lógica em:
(A) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3a estrofe)
(B) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2a estrofe)
(C) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1a estrofe)
(D) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1a estrofe)
(E) “E na alegria sinta-se tristeza.” (3a estrofe)

9. (Unesp) A exemplo do verso “A firmeza somente na inconstância.”
(4a estrofe), verifica-se a quebra da lógica em:
(A) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3a estrofe)
(B) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2a estrofe)
(C) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1a estrofe)
(D) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1a estrofe)
(E) “E na alegria sinta-se tristeza.” (3a estrofe)

10 (Unesp) Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1a estrofe), a
conjunção aditiva “e” assume valor
(A) causal.
(B) alternativo.
(C) conclusivo.
(D) adversativo.
(E) explicativo

11. (Unesp) O verso está reescrito em ordem direta, sem alteração do
seu sentido original, em:
(A) “Começa o mundo enfim pela ignorância,” (4a estrofe) →
Pela ignorância, enfim, o mundo começa.
(B) “Em tristes sombras morre a formosura,” (1a estrofe) →
A formosura morre em tristes sombras.
(C) “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1a estrofe) →
O Sol não dura mais que um dia que nasce.
(D) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1a estrofe) →
Segue-se a noite escura depois da Luz.
(E) “Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,” (3a estrofe) →
Mas falte a firmeza no Sol e na Luz.

12. (Unesp) Verifica-se a ocorrência de um termo subentendido, mas
citado no verso anterior, em:
(A) “Se é tão formosa a Luz, por que não dura?” (2a estrofe)
(B) “Como o gosto da pena assim se fia?” (2a estrofe)
(C) “Em contínuas tristezas a alegria.” (1a estrofe)
(D) “Na formosura não se dê constância,” (3a estrofe)
(E) “Depois da Luz se segue a noite escura,” (1a estrofe)

Gabarito de Gregório de Matos

1 – C
2 – B
3 – E
4 – B
5 – D
6 – D
7 – A
8 – E
9 – E
10 – D
11 – B
12 – C

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