Saúde: Diferenças entre gripe, resfriado e dengue
Certa vez, um médico brincou comigo dizendo: A diferença entre resfriado e gripe é o tamanho do pano. Se for resfriado, você usa um lenço, se for gripe, um lençol…
Brincadeiras à parte, convém ficar atento a estas (verdadeiras) diferenças:
Diferenças entre gripe, resfriado e dengue
CaracterÃsticas | Gripe (comum e H1N1) | Resfriado | Dengue |
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FEBRE
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Costuma ser alta, acima de 38º C | Não chega a 38º C | Alta, de inÃcio súbito |
DOR DE CABEÇA
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Intensidade média | Fraca | Forte |
DOR MUSCULAR
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Intensidade média | Fraca | Forte. Também causa dor nos ossos e nas articulações, razão pela qual também é conhecida como “doença quebra-ossos” |
DOR DE GARGANTA
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Pode haver | Pode haver | Não |
TOSSE
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Geralmente forte | Fraca | Não |
ESPIRROS
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Sim | Sim | Não |
MAL-ESTAR
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Sim | Sim | Sim, com tontura e moleza |
CANSAÇO
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Médio | Fraco | Intenso |
SECREÇÃO NASAL
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Intensa | Intensa | Não |
MUCO – CATARRO
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Intenso | Intenso | Não |
DIARREIA E VÔMITO
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Pode haver | Não | Pode haver |
DOR NOS OLHOS
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Apenas quando há conjuntivite associada | Apenas quando há conjuntivite associada | Sim, e piora com o movimento dos olhos |
MANCHAS VERMELHAS
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Não | Não | Sim, principalmente no tórax e nos braços. É mais comum na dengue hemorrágica ou na fase final do tipo clássico |
CALAFRIOS
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Sim, associados à febre | Não | Sim, associados à febre |
PERDA DE APETITE
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Comum e associado à perda do paladar e do olfato | Comum e associado à perda do paladar e do olfato | Comum e associado à perda do paladar |
COMPLICAÇÕES
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Pneumonia, broncopneumonia, otite, bronquite, sinusite e insuficiência respiratória | Geralmente não há, mas pode evoluir para uma sinusite | Ocorrem nos casos mais graves, como o tipo hemorrágico. Pode haver sangramento, insuficiência circulatória e choque, entre outros problemas, sendo capaz de levar à morte |
DURAÇÃO
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Uma semana | De dois a quatro dias. Em fumantes, pode chegar a uma semana | De 10 a 12 dias |
Fontes: Infectologista Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e do Instituto de Infectologia EmÃlio Ribas; clÃnico geral e infectologista Paulo Olzon, da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, e Ministério da Saúde – G1.com |